INTRODUÇÃO: A fusão do carpo com a superfície articular do rádio distal é realizada rotineiramente para lesões graves e sequelas do punho, melhorando consideravelmente a qualidade de vida e, por vezes, extinguindo a dor do paciente. O objetivo do estudo é definir a melhor posição da artrodese por meio de simulação com órteses rígidas de termoplástico. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico não-controlado onde foram selecionados homens e mulheres de idades e características diversas (peso, altura e idade) e aferido a força de preensão com o punho dominante direito em 4 diferentes posições, além de uma medida inicial sem imobilização. Excluídos da pesquisa aqueles com lesões ou sequelas prévias na articulação. RESULTADOS: Perda pequena de força de preensão quando em uso de órteses em 15º e 30º de extensão do punho, não encontrado relevância na relação dos dados antropométricos e sexo com a perda de força ao usar as órteses. DISCUSSÃO: As posições em extensão mostraram melhores desempenho, apesar das limitações relacionadas a idade mais jovem dos pacientes do estudo, ao número limitado da amostra e ao bloqueio da pronossupinação com a órtese. CONCLUSÃO: A artrodese é uma cirurgia de grande impacto na vida do cliente, porém ainda é muito utilizada devido a considerável melhora da dor e a manutenção de certa função do membro. A artrodese em extensão continua como sendo a primeira escolha. Necessita-se ainda de novos estudos para melhor definição da posição.